5 Experiências de Natureza na Ilha de São Jorge - Azores Lovers

5 Experiências de Natureza na Ilha de São Jorge

Damos-lhe 5 ideias indiscutivelmente brutais para fazer em contacto permanente com a natureza. Condição primária: gostar de paisagens incríveis. Temos escaravelhos, chuva de estrelas e um mergulho na Atlântida.

ENCONTRAR UM ESCARAVELHO ÚNICO NO MUNDO
Só tem de descer o Algar do Montoso (1). Estamos apenas a falar do maior algar dos Açores, um dos maiores de Portugal, situado em Alcaçarias, no concelho da Calheta. Ele existe porque a lava de um vulcão decidiu movimentar-se em forma de tubo. E pronto, ficámos com esta maravilha. A descida às grutas não é aconselhável sem guia, até porque algumas delas não estão ainda completamente exploradas. Em 2004 foi descoberto um escaravelho que faz parte de um conjunto de insetos existente em mais estruturas vulcânicas dos Açores, mas que são únicos no mundo. Fica a dica: desça e encontre o Wally.

 

 

 

DESCER ATÉ À CALDEIRA DO SANTO CRISTO
Completamente impensável não o fazer. A Fajã da Caldeira de Santo Cristo (2) é das mais conhecidas da ilha e tem razões para isso. A descida é feita ou de mota ou a pé e a partida pode ser feita na Serra do Topo, ou saindo pela Fajã dos Cubres (3). Lá dentro, na fajã, não há eletricidade – mesmo assim há tanto, mas tanto, para fazer. Só para começar é um dos sítios mais fantásticos no arquipélago para a prática de Surf.
Se não é fã do desporto, ou pelo menos não o pratica, temos uma mega sugestão: comece para mergulhar na água gelada da cascata, e termine na lagoa a apanhar uma amêijoa. Elas são difíceis de encontrar, mas valem a pena – desta espécie não encontra em mais lugar nenhum; são únicas no mundo. Se não as souber ou não as quiser cozinhar, pode ir ao Borges, o único restaurante/café/sítio com gerador para carregar os telemóveis, que as serve na perfeição. Durante a noite é parar, olhar para o céu e contar as estrelas cadentes. Em noites limpas são garantidas. E às paletes.

LUTAR CONTRA A CORRENTE, LITERALMENTE

A única coisa que vai ouvir é a água das cascatas a correr e o tilintar dos objetos que lhe garantem a segurança durante a descida e que vão presos a si. São Jorge foi a primeira ilha do arquipélago a receber a prática do canyoning. Nada mais íntimo com a Natureza do que descer uma cascata com os pés assentes nas rochas; as mãos agarradas a uma corda, presa no início da descida, e a cara dentro de água. Já existe quem se dedique a explorar este desporto de aventura de uma forma permanente e você pode fazê-lo com segurança – até lhe oferecem um lanchinho.

 

LIGAR À MÃE A DIZER QUE TOCOU COM O DEDO DO PÉ NUM GOLFINHO

Quando se ouve um “Ahh!” durante uma viagem de barco é porque normalmente alguém viu um golfinho. Imagine a exaltação quando se consegue realmente tocar em um. Há várias empresas em São Jorge a explorar a observação de espécies marinhas. Golfinhos, baleias, tubarões e tartarugas têm o nível de assiduidade praticamente no máximo durante estes Passeios.

 

MERGULHAR ATÉ À ATLÂNTIDA
Deixámos isto para o fim por uma razão: é um lugar completamente obrigatório e inesquecível. A Poça de Simão Dias (4) fica na Fajã do Ouvidor e, depois de estacionar o carro, demora uns bons cinco minutos até lá chegar. O caminho é feito no mais negro do basalto, e tem sempre uma falésia em cima de si. Entre o recorte das rochas e a tonalidade da água há uma aura enigmática que cose o pânico ao deslumbramento. Os miúdos costumam dizer: “se mergulhar sempre até lá ao fundo, chega à Atlântida”. É arriscar.

Ana Cláudia Veríssimo

 

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